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Para Maria e Mariana, tudo começou aos 33... |
Olá você, meu especial camarada! Olé você que está sentando nas cadeiras do nosso picadeiro-blog!
Olás, Olés, Olós, pra quem chegou agora... aviso geral: os sentidos aqui são sempre aguçados... Portanto, tooodos ouvem os três sinais de alerta e tooooodos sabem tuuuudo sobre a tal da felicidade... CEEEEEEEEEERRRRRRRTOOOO???... E TOOOODO MUUUNDO QUUUUUUER SAAAAAABER???...
Caixas!... Vamos cantando e “xamegando”, que os anfitriões Xamego e Birota só estão aqui pra brincadeira e já a postos chamam a...
Olás, Olés, Olós, pra quem chegou agora... aviso geral: os sentidos aqui são sempre aguçados... Portanto, tooodos ouvem os três sinais de alerta e tooooodos sabem tuuuudo sobre a tal da felicidade... CEEEEEEEEEERRRRRRRTOOOO???... E TOOOODO MUUUNDO QUUUUUUER SAAAAAABER???...
Caixas!... Vamos cantando e “xamegando”, que os anfitriões Xamego e Birota só estão aqui pra brincadeira e já a postos chamam a...
PRIMEIRA PARTE – PRIMEIRO NÚMERO
"A Índia, os Sabiás e o Cascata"
Clique aqui...
Pra apreciar essa atração é preciso mais que aguçar sentidos.
Já se nota que ela não é índia, mas uma atraente morena, de olhos negros e
longos cabelos. Agora, o canto... Olhos, pele e ouvidos!... É ou não é um sabiá?
Para tudo!!!...E as palavras?... Tão maviosas... tão graciosamente pronunciadas... e descrevem, aí sim, uma Índia... e os Seus Cabelos nos Ombros Caiiinnndo... Qual uma Cascata?...
A voz penetrante, de longos e profundos agudos mescla-se agora com outra rascante e contrastante. É o Cascata, quer dizer, o Cascatinha. Cantos que se completam. Perfeitos em matéria de apresentação. “Os sabiás do sertão”, grita-se nos alto-falantes.
Enfim, o melhor do melhor... Ele tem o mesmo tipo dela. Dois caboclos exuberantes, genuínos da nossa terra, numa dupla ímpar – boa, né?... Enlevam a plateia e tudo que está embaixo desta lona... Provocam suspiros que saem lá do fundo da alma...
Dá pra ouvir daqui os corações... E o melhor de tudo está por vir. São música e surpresa... Os encantadores da hora brincam entre si e entre nós... Ele joga a “cascata”: Ó Inhana, tô apaixonado!...
Ela denga três vêzes: “Eu também tô, eu também tô, eu também tô!... Ele pisca... pra você?... “Ó Inhana, mas eu sô casado...” Ela seduz outras três: “Eu também sô, eu também só... eu tambééém sôôô...” Os inesquecíveis “Cascatinha e Inhana”, sim!, são casados um com o outro, se apresentam em picadeiros de Circos virtuais ou não e cantam o sucesso “Índia”, brincando e felizes, há uma eternidade.
Para tudo!!!...E as palavras?... Tão maviosas... tão graciosamente pronunciadas... e descrevem, aí sim, uma Índia... e os Seus Cabelos nos Ombros Caiiinnndo... Qual uma Cascata?...
A voz penetrante, de longos e profundos agudos mescla-se agora com outra rascante e contrastante. É o Cascata, quer dizer, o Cascatinha. Cantos que se completam. Perfeitos em matéria de apresentação. “Os sabiás do sertão”, grita-se nos alto-falantes.
Enfim, o melhor do melhor... Ele tem o mesmo tipo dela. Dois caboclos exuberantes, genuínos da nossa terra, numa dupla ímpar – boa, né?... Enlevam a plateia e tudo que está embaixo desta lona... Provocam suspiros que saem lá do fundo da alma...
Dá pra ouvir daqui os corações... E o melhor de tudo está por vir. São música e surpresa... Os encantadores da hora brincam entre si e entre nós... Ele joga a “cascata”: Ó Inhana, tô apaixonado!...
Ela denga três vêzes: “Eu também tô, eu também tô, eu também tô!... Ele pisca... pra você?... “Ó Inhana, mas eu sô casado...” Ela seduz outras três: “Eu também sô, eu também só... eu tambééém sôôô...” Os inesquecíveis “Cascatinha e Inhana”, sim!, são casados um com o outro, se apresentam em picadeiros de Circos virtuais ou não e cantam o sucesso “Índia”, brincando e felizes, há uma eternidade.
Nem se sabe o quanto se consegue aplaudir o maravilhoso, não
é?... em todo caso, bata palmas vigorosas e repita a emoção, sempre que
quiser... clique lá...
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Os caboclos Cascatinha e
Inhana, sucesso nas rádios e no Circo
Guarani |
SEGUNDA PARTE
Para o agora de agora, amigo e respeitável público,
reserva-se a emoção da grande aventura e momentos de muita ação... E tudo já vai começar...
“A ESPINGARDA E CINCO TIROS
NO CAFEZAL!”
Documento na mão, o irmão Nenê mostra a que veio! |
Cenários: Grande sala e portas de quartos em
destaque e quintal de fazenda com exuberante plantação de cafés. Sofá majestoso
e dois menores de madeira de lei, elegantes, com detalhes rebuscados e bom
gosto. Janelas grandiosas. Cortinas esvoaçantes, marcadas por luzes turvas do pavio,
em movimento de lamparinas.
Protagonistas: Mãe Brígida e o filho mais velho da
família Alves.
1º Ato – Noite alta. Sala em penumbra. Duas
cortinas das janelas esvoaçam e ouve-se a quebra de alguns objetos. O som de
cacos provoca passos com chinelos e Brígida entra na sala, sonolenta, em
“pegnoir” sobre camisola. Fiscaliza.
Escancara mais ainda as janelas, enfia cabeça e tronco pra fora, e observa, sem
medo nem pressa, a grandiosa paisagem do escuro cafezal. Cabeça pra dentro, fecha bem as janelas,
arruma as cortinas e volta, preocupada, pro quarto. Antes, balbucia: “O João só
volta pra semana...”
2º Ato – O barulho agora é maior. Agitação nos quartos. Pés apressados e
descalços, camisola ao vento, ela passa correndo o olhar pela sala e surpreende
outras vidraças abertas. Tranca tudo, alerta! e vai, de porta em porta
avisando. “Está tudo bem, meninas, podem voltar pra cama”... “E vocês,
garotos... não é nada...” Ajeita as lamparinas pra melhorar a visão. Senta num
dos sofás e monta guarda: de tocaia como filha de índios que é.
3º Ato – Brígida não espera o próximo
barulho. Enquanto lá fora, as coisas parecem sem controle, ela corre como está,
escancara a passagem pra fora e começa a gritar pelo quintal: Ouve-se
perfeitamente de dentro da sala. “Se tem alguém aí se apresente... Não vou
falar duas vezes... Pode aparecer já!...” Ninguém se habilita. O silêncio é ensurdecedor... Destemida, fica por lá.
4º Ato – De novo na sala, Brígida reluta um
pouco mas dispara pro quarto das crianças. Sai apavorada de um – “ninguém
aqui?” – e entra, veloz!, no outro... A voz de Toninho, o caçula: “Que é mamãe?...
O Nenê não fala pra nós...” Lá do quarto, ouvem-se as palavras firmes de Brígida
orientando os filhos e pedindo ao mais velho que não vá pra lugar
nenhum. Volta pra sala e começa a se preparar.
5º Ato – Nenê entra na sala e gesticula pra
mãe, com precisão, que no quarto, o pessoal está tranquilo. Lança um olhar
cúmplice e ela, quieta, em pé, está muito concentrada. A confusão soa gigante
no cafezal. Brígida acena pro lado e define com os lábios, cada sílaba, devagar
e claramente: “Dan-te- Au-gus-to”. Pé ante pé, o rapaz gira pela sala, sai e, em instantes, aparece com a espingarda. Brígida
posiciona braços e dedos, encaixa as balas, encara o filho e desaparece no
cafezal. Os tiros nem são ouvidos na sala... “Atirei cinco vezes, Nenê. E não
tem ninguém mais por lá. Com certeza!”... Ambos tem certeza. Brígida respira
fundo e o filho também: “Boa noite, mãe!”
O uniforme do Nenê ( numa ponta) faz Efigênia ( na outra ponta) Eliza e Toninho sonharem até de manhã. |
Nosso Xamego tem a quem puxar!
Final do espetáculo!
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