Versão Edson Leal: Xamego e o bebê do livro que está na revista, cresceu e... não para de rir.

E é xamegando como você, “in loco”, já viu,  que o nosso palhaço comanda este espetáculo fenomenal... Olhos marejados, coração na boca e sorriso “batata frita”, ele que não esquece os sete filhos do céu , gosta mesmo é de lembrar a alegria que o bebê-circense proporcionou na barraca, no  camarim e no picadeiro.... e na sua longa vida inteirinha!... Daí a voz embargada para anunciar este artista – tomara que não ria tanto! – que adentra o picadeiro com aquela ropitxa que ela, ops!, ele, tanto custou pra escolher, já que foi uma espera de muito mais que nove meses...

De todo modo – clique ali! – Xamego xaxa o baião que você ouve – é outro?... sim!, ouvidos na guitarra –  e  anuncia...

Essa guitarra do Erasmo, a da orquestra de Salinas, e da música de P. Bryan, é ele.

“O Saltador e a Corte”

Revista Menelick: Birota re-foca o bebê Aristeu do livro de Dirce Militello.

Ei!... O que faz esse bebê aí?... Já é o espetáculo?... Pois é, ele parece frágil no picadeiro, mas... vê?... a roupa incomoda um pouco, porém ele consegue flip-flapear e... nuosssa... dá saltos e rondadas... e... meu Deus!... dois  saltos mortais... E não para mais... Não reparou que já é um garotão?...

Tia Vera deu o violão e dividiu as atenções entre a escola e o clube.

E agora, que grupo é este?... São “Os Snackers”, colega... e Aristeu já está um adolescente... Fica esperto!...  Agora entre os quatro rapazes a alegria é leve e solta...  Curtem a guitarra e todos agitam geral... Pode dançar que o Xamego também está à vontade... E muito feliz... Tá bom ou quer mais?...

Na Vila: Som de primeira nos bailes e lembranças dos encontros

Você quer mais e aqui... tem... Esse picadeiro é só surpresa... Aristeu já maduro,continua com a guitarra. Ela já é a continuação das suas mãos e dedos. O filho Alexandre nasce e a fama de músico cresce... Dá prá notar, pelos cantores que ele acompanha e você também... Ouve as canções de Wanderley Cardoso? Do maestro Daniel Salinas? Do Eduardo Araújo? De Erasmo?... É dele a guitarra... É ele...

Colos do pai e pro filho Alexandre. A guitarra na cabeça.

É a guitarra mais a bossa nova e muito Jazz... tudo junto e misturado... Estilo próprio, meu!... Pode segurar o queixo e aguçar os tímpanos... vai, aplaude que tem mais coisa... O picadeiro não dá conta de tantas novidades e notícias “pela aí”... Tá vendo a Revista Música?... “Um dos maiores guitarristas do Brasil!” nela, revela Mário Lucio, em 1979. Leia o artigo na Revista Alfa, de dezembro de 2010... Focou?... “Ele apresentou o Rei e o Tremendão aos acordes que eles não conheciam”, afirma Marcelo Zorzanelli.... E... separe bem as páginas 139 e 140 do Livro, de 2012, “Do calipso ao Chá-chá-chá”, desfolhado, aqui, em pleno picadeiro... Começando por uma e terminando em outra o autor Fernando Lighti Barros destaca: “... em “Sentado na Beira do Caminho”... os acordes de sol, com sétima maior e sexta... com assinatura de Aristeu dos Reis... o rádio toca sem parar...” Tá vendo? Tá lendo? “Fotografa!”... Que espetáculo  grandioso!...

Que corte!... Quanta nobreza!... E agora toda atenção é pouca para o... gran-finale... Aí, bicho!, lá vai...

A nobre guitarra, na corte... com o Rei.

Tá percebendo o passar de quarenta anos?... Quarenta... São quatro décadas... Todo este tempo que passa diante dos seus olhos, é o quanto esse músico de poucos cabelos participa  de espetáculos especiais... Como este que você vê ou aqueles que, sabe-se, você lembra...  Tá vendo os shows de fim-de-ano?...  Na Globo?... Com o Rei?...  Pois é!... Aquele guitarrista, os acordes, o balanço, a harmonia são dele... é ele... É muito não é?... É sim... é tudo!

E o Xamego não para de aplaudir – e você também, né? – muito menos de dançar... Que solo! Que show! Que filho!... O comandante olha pro seu eterno bebê e diz “No me lo digas, Aristeu...” Ih! O cara não para de rir... E agora?...

Ele só perde a “fleuma” quando se trata do Xamego.

Finaliza!... Ele não vai parar!... Termina logo o espetáculo!... Mas deixa o solo nas caixas... para todo o sempre e mais uns milênios...

... quem não sabe o que é Xamego... pede pra vovó...