![]() |
Alvíssaras!... Totoca, a respeitosa senhora Pitoco, volta a xamegaaaaaar... E o Mariovaldo está-tua!!! |
Sabe-se muito bem, cara Totoca, família é tudo! Não é platéia-família-nossa?...
Você sabe e cada um dos circenses sabem melhor ainda... pois, taí uma
es-pe-ta-cu-lar tradição... além do que, xamegar é constatar o quanto vale um
grupo familiar, que, mesmo minúsculo, equivale a grandes construções tais como,
um lar, uma estirpe, uma história... E esta família deste agora é grandiosa,
enorme de imensa, pois lota toda semana este
incomensurável circo virtual. Então, aperte-se no seu lugar e senta que
lá vem a nuoooossa...
“O vôo das duas caipiríssimas violas”
A dupla “Coração do Brasil” faz a plateia “voar” no
picadeiro-blog e o disco “ Artista de Circo” relembra as canções apresentadas no Circo Guarani .
É assim mesmo!... Treme não... As cadeiras são outras, a lona
está diferente e você está no ar... nos dois sentidos que essa expressão
carrega... E os dois caipiras que você vê aí em cima interpretam a canção do
clique aqui e você viaja no nosso exclusivíssimo avião-da viola-ensolarada...
Vê alguns sabiás?...
Pássaros cantores. Ouve o Tonico e o Tinoco?... São eles, sim. É aquela dupla... Os cantores -passarinhos... Olha, então, láááááá prá baixo... Não se trata do picadeiro de uma lona de circo... É o sertão!... Compreende?... Reconhece? Poético, não?... Que som!... Que violas!... Que paisagens!... Voe com estas vozes... libere o pensar... vá pra longe com o verso:
"Eu nasci naquela seeeeerrrrrrra..." Gente! E essa brisa que bate no rosto?...E essa plenitude em pleno agora?...No show maior que o Xamego e esses nobres caipiras oferecem só pra você!...
Quer descer?... Não?... Clique de novo... Voe de novo... Cante também!...
Agora é aplaudir o quanto acha que deve... viajar o quanto acha que pode e ser livre o
quanto sabe que quer... com estes sabiás que cantam pra você e com você toda
vez e hora que você clicar. Fácil!
Pássaros cantores. Ouve o Tonico e o Tinoco?... São eles, sim. É aquela dupla... Os cantores -passarinhos... Olha, então, láááááá prá baixo... Não se trata do picadeiro de uma lona de circo... É o sertão!... Compreende?... Reconhece? Poético, não?... Que som!... Que violas!... Que paisagens!... Voe com estas vozes... libere o pensar... vá pra longe com o verso:
"Eu nasci naquela seeeeerrrrrrra..." Gente! E essa brisa que bate no rosto?...E essa plenitude em pleno agora?...No show maior que o Xamego e esses nobres caipiras oferecem só pra você!...
Vozes e vestes inspiradores dos picadeiros para o infinito virtual. |
Vida boa é isso, grande família... alegria... espanto...
emoção e muuuuuuuuito Xamego... Todos os mundos já sabem... o que é... o Xamego...
SEGUNDA PARTE
E a família Alves, como toda família circense, tem
tradição... tem surpresa... tem história... e, muitos “agora” especiais... como
este... como a nossa tradicional peça de agora... Aconchegue-se... vai ser como
sentar na sua sala de estar-tua... Emocione-se pois, com...
“O GUARANI JOÃO E A ÍNDIA URUGUAIA"
“O GUARANI JOÃO E A ÍNDIA URUGUAIA"
Cenário: O quarto pequeno e frio de um hotel qualquer, em
alguma cidade brasileira.
Protagonistas: O proprietário do Circo Guarani, todos
os pensamentos da longa noite e a canção “Tiptiptin”
1º Ato. O céu escurece depressa. João Alves precisa dormir.
Um amanhã difícil... A música martela a cabeça... Brígida vive cantando...
“Todas las mañanas/ Bajo tu ventana/Canto esta canción...”
Pensamento: Brígida naquela apoteose marcada por motivos
brasileiros especialmente indígenas: destaque entre as outras... Aqueles negros
cabelos nos ombros caiiiiiiiiiiindo... Calada. Séria. Uma pequena grande
mulher... Brígida vive cantando: “Este es el sonido/ De un fuerte latido/ De
mi corazón...”
2º Ato. Noite alta. João não concilia o sono. O que terá
acontecido?... Foi uma longa separação... Ausência longa demais... Brígida vive
cantando: “Ladróns de amores me llaman/ Por robarme tu cariño/ Como a un
joguete que a un niño...”
Pensamento: O amigo Genésio Arruda sabe que é viúva. E tem um
filho. Uma pequena índia uruguaia guerreira... mulher forte... parceira
ideal... Brígida vive cantando: “ Tiptip tin, tiptin/ Tiptipton tipton/
Todas las mañanas/ Bajo tu ventana...” João abre a janela. Céu claro. Vê a
estrela.
3º Ato. João desmaia de sono. Pesadelo pesado. Nenê,
Efigênia, Eliza, Toninho... Todos chamam... Pedem... Esperam... Muito tempo...
Tanto tempo... Quanto tempo! Brígida vive cantando: “Con él me robé
tus besos/ Y un rizo de tus cabellos/Pero me he enredado en ellos/ Y no
me puedo escapar...” Sobressalto!
Pensamento: Benjamim acha que é sorte: “Essa é a mulher para um
João como você... Circo grandioso. Respeito entre grandes famílias...” Os
cabelos da Brígida, negros... nos ombros caiiiiindo... Filhos, aconchego,
família... enfim... estirpe garantida.
4º Ato. Ainda é cedo para o trem. João senta na cama.
Coração acelerado. Brígida vive cantando: “Con mi guitarra en la mano/Y en
ella un ramo de flores...”
Pensamento: Casamento florido... Casa florida. Vida encantada...
Quatro filhos Alves... Nenê também é Alves. Efigênia, a ingênua, Toninho, o
intelectual. Eliza, terrível... engraçada... um palhaço? Família com
história... Brígida vive cantando... “Brííííííííííííígida! Para de cantar... O
gato passou pelo picadeiro!” João sorri. João chora.
5º Ato. Manhã gelada. João faz e desfaz as malas. Velho?
Fraco? Erros demais? Distante demais?... Tempo... Muito tempo... Brígida vive
cantando: “Tiptip tin...”
Pensamento: Só notícias tristes. Presságios duros. Culpa?... Brígida
costurando... brinca com as meninas: Vareta?... Botucuda?... Protege o
homenzinho... Nenê?... Carinha o caçula... engraçado como a Eliza... O
Palhaço!... Mas e o meu Nenê?... a minha família?... e o meu
Bríííííííííígida?... Brígida vive cantando “Y en mi cantar voy diciendo/Que
nunca te he de olvidar/Que aunque la vida me custe/De cantar no he de
dejar...” João parte com o trem. Volta pra casa. Devolve o nome e o– homem
de família. Brígida e Nenê acompanham o trem das “Irmãs Alves”:
“Tip tip tin...”
![]() |
Xamego e Gostoso, palhaços, sim senhor! do Circo Guarani
|
... o Xamego às vezes rói... el corazón...
Abuela Xamego: “Birota, niña... te paso la cuchara! Fim do espetáculo!
Abuela Xamego: “Birota, niña... te paso la cuchara! Fim do espetáculo!